“Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado.” (Salmo 34:18)
Quando o sofrimento aperta, a primeira pergunta que surge é:
“Onde está Deus?”.
Em meio à dor, à perda ou ao medo, o silêncio pode parecer abandono. Mas a verdade é que, justamente nos momentos mais escuros, Deus está mais próximo. O salmista nos lembra que Ele está perto dos quebrantados de coração.
A história de Jó é prova disso. Mesmo sem entender o motivo de tanto sofrimento, Jó se manteve firme e, ao final, viu a bondade de Deus restaurando sua vida.
Não baseie sua fé em sentimentos, mas na verdade da Palavra. Deus não te abandonou. Ele caminha com você, mesmo em silêncio.
Senhor, ajuda-me a sentir Tua presença, mesmo quando tudo parecer vazio. Que minha fé não dependa do que vejo ou sinto, mas do que creio. Amém
O Salmo 34 foi escrito por Davi, conforme o próprio título:
“Salmo de Davi, quando mudou o seu comportamento diante de Abimeleque, que o expulsou, e ele se foi.” (Sl 34:1)
Esse episódio se refere ao relato em 1 Samuel 21:10-15, onde Davi, fugindo de Saul, vai até Gate (cidade filisteia), e finge estar louco diante de Aquis, rei da cidade (chamado aqui pelo título Abimeleque, que era um título filisteu como “Faraó” para os egípcios). Davi escapa com vida por fingir insanidade, e, grato pela libertação, escreve esse salmo de louvor.
O Salmo 34 é um poema acróstico no hebraico: cada versículo começa com uma letra do alfabeto hebraico em ordem. Essa estrutura sugere que ele foi cuidadosamente composto para facilitar a memorização e recitação pública.
Vv. 1–3 – Louvor pessoal e convite à adoração.
Vv. 4–7 – Testemunho pessoal da intervenção divina.
Vv. 8–10 – Exortação à confiança em Deus.
Vv. 11–14 – Instrução moral aos “filhos”.
Vv. 15–22 – Retrato da justiça divina e da providência para os justos.
“Bendirei ao Senhor em todo o tempo…”
Davi exalta a prática contínua do louvor, mesmo em meio à aflição. O “todo o tempo” indica gratidão independente das circunstâncias. A ênfase é comunitária: “engrandecemos juntos”.
“Busquei o Senhor, e Ele me respondeu…”
Davi testemunha sua experiência: Deus o ouviu e o livrou. O “anjo do Senhor acampa-se” (v.7) é símbolo da proteção contínua e pessoal de Deus.
“Provai e vede que o Senhor é bom…”
Um convite à experiência prática da fé. A metáfora de provar remete à intimidade e confiança. Aqueles que temem ao Senhor nada sofrem em falta — uma promessa espiritual mais que material.
“Quem é o homem que ama a vida?”
Davi assume o papel de mestre, orientando os jovens na prática do bem: controlar a língua, buscar a paz, fugir do mal. Aqui, sabedoria prática é vista como parte da vida piedosa.
“Muitas são as aflições do justo…”
O Salmo termina com contraste entre os justos e os ímpios. O Senhor vê e ouve os justos, mas rejeita os que praticam o mal. Mesmo que sofram, os justos têm a promessa da redenção final.
A fé verdadeira resiste ao sofrimento.
Davi louva a Deus no meio da dor — nos ensina que fé não é ausência de problemas, mas confiança no meio deles.
Deus ouve, guarda e livra.
O salmo está cheio de verbos de ação divina: responde, livra, salva, acampa, redime. O Senhor é ativo na vida dos que confiam n’Ele.
A vida reta é marcada por disciplina espiritual.
O crente é chamado a controlar sua língua, fugir do mal e fazer o bem, mesmo em tempos difíceis.
Cristo é o justo sofredor.
O versículo 20 (“Guarda todos os seus ossos; nem sequer um deles se quebra”) é citado em João 19:36 sobre Jesus na cruz. Cristo cumpre perfeitamente o papel do justo do Salmo.
O Salmo 34 é um convite à adoração, à confiança prática e à esperança firme em Deus. Mesmo quando cercados por inimigos, crises e dores, o justo encontra em Deus refúgio, propósito e redenção.
“O Senhor resgata a alma dos seus servos; e nenhum dos que nele confiam será condenado.” (v. 22)
Objetivo: Levar os ouvintes a confiarem em Deus mesmo nas maiores tribulações, percebendo que Ele é bom, justo e presente.
(Entonação suave e reverente)
“Amado Deus, ao abrirmos Tua Palavra, suplicamos iluminação do Teu Santo Espírito. Que o Teu povo escute a Tua voz, e que corações cansados sejam renovados na esperança e na fé. Em nome de Jesus, amém.”
(Leia com voz firme e pausada, com reverência e leve sorriso nos lábios)
→ (Mãos abertas, entonação envolvente) Vivemos dias difíceis. Angústias, perdas, incertezas… muitos aqui talvez estejam como Davi: fugindo, escondendo-se, tentando sobreviver a tempos de aflição. [valide o estado emocional do ouvinte]
→ Mas é justamente nessa situação que Davi escreve um salmo — não de lamento — mas de louvor! [reframe]
→ (Com leve surpresa) Ele está fugindo… mas está adorando! Ele está cercado… mas está exaltando o nome do Senhor! [PNL: quebra de padrão]
(Entonação didática, clara. Use dedos para marcar cada ponto.)
1. Louvor que resiste à dor (v. 1–3)
2. Confiança que nasce da experiência (v. 4–10)
3. Obediência que revela a fé (v. 11–14)
4. Esperança sustentada pela justiça de Deus (v. 15–22)
→ (Gestos para cima, tom vibrante) “Bendirei ao Senhor em todo o tempo…” – esse “todo tempo” inclui as noites escuras, as dores que ninguém vê, os dias em que parece que Deus está longe. [ancoragem: louvor em qualquer situação]
→ Davi está nos ensinando a não condicionar nosso louvor às circunstâncias. (Levante a mão) Louvar não é esquecer a dor — é lembrar quem Deus é apesar dela! [PNL: dissociação da dor]
→ (Tom caloroso) E ele nos chama: “Engrandecei ao Senhor comigo!” – a fé não é solitária. Somos um povo que adora em comunhão.
→ (Toque no peito) “Busquei o Senhor, e Ele me respondeu…” – isso não é teoria. É testemunho! Davi está dizendo: “Eu experimentei. Eu sei que Deus ouve!”
→ (Tom alegre) “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem…” – veja: Ele não apenas visita, Ele monta acampamento! Deus permanece com os que O buscam.
→ (Olhe nos olhos dos ouvintes) “Provai e vede…” – isso é convite! Deus quer que você experimente Sua bondade hoje, mesmo na dor! [PNL: visualização – imagine você sendo guardado]
→ (Tom pastoral, mais calmo) Agora Davi muda o tom. Ele vira mestre. Diz: “Vinde, filhos, e escutai-me…”
→ A fé verdadeira não é só emoção — é ação. Ele ensina: controle a língua, fuja do mal, pratique o bem, busque a paz. Fé que não gera fruto é apenas discurso. [PNL: leve confrontação com empatia]
→ (Apontando para a Palavra) Isso é discipulado! Obedecer em meio à crise mostra maturidade espiritual.
→ (Tom sério e esperançoso) Os olhos do Senhor estão sobre os justos. Mesmo quando ninguém mais vê, Ele vê você.
→ (Pausa dramática, tom enfático) “Muitas são as aflições do justo…” — isso é verdade. Não escondemos a dor. Mas veja: “O Senhor o livra de todas.”
→ E aqui, uma profecia messiânica: “Guarda todos os seus ossos…” – em Jesus, essa esperança se cumpre! Ele é o justo que sofreu por nós. E em Cristo, temos a certeza de que não seremos condenados! [PNL: conexão com a cruz]
→ (Tom consolador) Irmão, irmã… se hoje você está em tempos difíceis, louve.
→ Busque.
→ Obedeça.
→ E confie que o Senhor está contigo. Ele acampa-se ao seu redor. Ele vê. Ele ouve. Ele resgata.
→ (Mãos estendidas, voz firme) Em Jesus, temos a certeza de que nenhuma dor é em vão. A salvação é certa. A esperança é viva. [PNL: reforço positivo com ancoragem em Cristo]
(Silêncio breve antes de orar, voz serena)
“Senhor, nos ensina a louvar mesmo quando o chão foge dos nossos pés. Ensina-nos a buscar Tua presença, a confiar, a obedecer e a esperar em Ti. Que Tua Palavra frutifique em cada coração. Em nome de Jesus. Amém.”
Se quiser, posso transformar essa pregação em PDF, slide para culto, ou gravar um esboço em áudio. Deseja isso também?