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O Mal Existe: Uma Conversa Sincera com o Inimigo

“Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando a quem devorar.”


Ah, você achou que eu não fosse aparecer por aqui, não é? Pois bem, estou mais presente do que imagina. E, sejamos honestos, você sempre teve aquela curiosidade sobre mim, sobre o que eu posso fazer, até onde vai o meu poder… E eu adoro essa curiosidade! Ela abre portas, muitas portas.

Eu sou o diabo. Sim, ele mesmo. Satã, Lúcifer, o pai da mentira (João 8:44), como preferir. Eu não me importo com os títulos, contanto que eu consiga o que quero: você. Eu estive lá desde o princípio, assistindo tudo, sussurrando nos ouvidos certos, criando as armadilhas certas. E sabe o mais interessante? A maioria cai nelas com um sorriso no rosto.

Quer saber como eu faço isso? Bom, vou te contar. Afinal, conhecimento é poder, não é? E se você chegou até aqui, significa que quer entender um pouco mais sobre mim, sobre o mal, sobre as minhas estratégias. Não se preocupe, eu prometo não assustar (muito). Pelo contrário, você vai se surpreender com o quão sutil eu posso ser.

Vamos esclarecer algumas coisas de uma vez por todas. Eu não sou aquele serzinho vermelho com chifres e um tridente na mão. Isso é uma piada inventada para fazer vocês me subestimarem. Eu sou muito mais que isso. Eu sou aquele pensamento duvidoso que insiste em ficar. Sou a desculpa perfeita para adiar o que você sabe que deveria fazer. Sou a voz que diz que você merece aquele prazer momentâneo, mesmo que custe sua alma. E sabe o melhor? Eu faço isso sem que você perceba.

Afinal, o mal existe. E eu estou aqui para garantir que você o conheça muito bem.

Está preparado para descobrir meus segredos? Para entender até onde posso ir e, mais importante, até onde você me deixa ir? Então, continue lendo. Mas cuidado… A curiosidade pode ser perigosa.

Capítulo 1: O Mal Existe?

“Você Ainda Duvida de Mim?”

Ah, vocês humanos, tão espertos, tão rápidos para apontar dedos, mas tão lentos para enxergar o óbvio. O mal existe, meus caros, e eu sou a prova viva disso. Ou deveria dizer, a prova morta? Enfim, vamos deixar de lado os detalhes triviais da minha condição e ir direto ao ponto.

Eu sei o que você está pensando: 

“Se Deus é bom, por que existe o mal? Por que você existe?” 

A resposta é simples: porque vocês são tão teimosos quanto eu fui. Sim, eu existo. E antes que você tente me culpar por tudo, vamos esclarecer as coisas.

O Mundo Jaz no Maligno

Você já abriu os olhos de verdade para o que acontece ao seu redor? Não preciso de esforço para provar minha presença. Está escrito:

“Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no maligno” (1 João 5:19).

Ou seja, o mundo está, literalmente, nas minhas mãos – embora eu prefira as sombras para trabalhar.

Você vê guerras, fome, corrupção. Acha que isso tudo surgiu do nada? Não, meu amigo. É a minha obra, mas, ah, que obra bem facilitada por vocês. Vocês têm uma tendência natural a cair nas minhas armadilhas.

Meu Primeiro Truque de Mestre

Agora, deixa eu contar uma história. Lá no começo, no jardim… Lembra da serpente? Sim, era eu. Mas vou confessar, eu nem precisei ser muito persuasivo. Eu disse para Eva:

“É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?” (Gênesis 3:1).

Não é genial? Eu nem menti, só insinuei. E pronto, ela caiu.

Vocês são bons em se autoenganar, sabe? Eva já queria aquele fruto. Eu só dei um empurrãozinho. “Coma e você será como Deus!” (Gênesis 3:5). Ah, como vocês amam querer ser algo que não são.

O Mal Não Surgiu do Nada

Agora, antes que me acusem de ser o criador do mal, vou corrigir isso: o mal não foi criado. Está escrito:

“Deus viu tudo quanto fizera, e eis que era muito bom” (Gênesis 1:31).

O mal não estava lá no início. Ele nasceu quando eu decidi, com minha liberdade perfeita, virar as costas para a luz e me afundar em meu próprio orgulho.

Eu era um querubim, sabia? O mais belo de todos. Está escrito sobre mim:

“Perfeito eras nos teus caminhos desde o dia em que foste criado, até que se achou iniquidade em ti” (Ezequiel 28:15).

Mas, ah, eu quis mais.

O Mal É Um Convite que Você Aceita

Eu apenas ofereço a porta; vocês entram por conta própria. Está escrito:

“Cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz” (Tiago 1:14).

E como vocês são fáceis de seduzir! Dinheiro, poder, prazeres – vocês mordem o anzol sem hesitar.

Não sou eu quem obriga ninguém. Eu sou um vendedor. Apresento o produto, destaco os benefícios – sem mencionar as consequências, claro. Mas quem compra, compra porque quer.

O Que Você Vai Fazer com Isso?

Agora que sabe que eu existo, vai me ignorar? Muitos tentam. Preferem acreditar que o mal é apenas uma “falta de bem”. Ah, que bonito! Mas isso é um insulto à minha obra. Eu sou real, estou aqui, e você me vê em todos os lugares.

Mas fique tranquilo, eu não tenho a palavra final.

“A luz resplandece nas trevas, e as trevas não a venceram” (João 1:5).

Esse é o seu Deus falando, não eu. Mas por enquanto, vou continuar aqui, na escuridão, fazendo o que sei fazer de melhor.

Então, vamos continuar? Porque essa história está apenas começando.

Eu Sou Real: Negar é Meu Primeiro Triunfo

Ah, como vocês adoram negar minha existência! Muitos dizem: “O diabo é só uma ideia, um símbolo do mal, nada mais.” Nada me diverte mais do que isso! Quando vocês me ignoram, eu ganho liberdade para agir. Afinal, como combater algo que você acha que não existe?

Deixe-me refrescar sua memória: está escrito que

“o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus” (2 Coríntios 4:4).

Sou eu quem cega, distorce e confunde. Quanto mais você finge que sou irrelevante, mais me torno eficiente.

E cá entre nós, minha melhor tática é me disfarçar. “E não é de admirar, pois o próprio Satanás se transforma em anjo de luz” (2 Coríntios 11:14). Sim, eu brilho, pareço belo, até piedoso. Você já ouviu alguém justificar algo horrível dizendo que era “para o bem maior”? Essa é minha especialidade: misturar um pouco de verdade com muita mentira.


O Primeiro Pecado: Minha Obra-Prima

Agora, vamos falar do meu golpe mais famoso: a queda do homem. Ah, que momento glorioso! Eu sabia que não precisava usar força bruta. Só precisei usar palavras.

Deus havia dado um comando claro:

“De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gênesis 2:16-17).

Mas eu cheguei com minha sutileza e perguntei:

“É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?” (Gênesis 3:1).

Percebe o que fiz? Não neguei diretamente a palavra dEle. Apenas insinuei que Ele estava escondendo algo. E Eva, coitada, caiu direitinho. Quando ela comeu o fruto e deu ao marido, eu sabia que tinha começado algo que ecoaria por gerações.


O Orgulho: Meu Primeiro Amor

Ah, o orgulho. Foi ele que me derrubou e continua sendo minha arma favorita contra vocês. Está escrito sobre mim:

“Subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo” (Isaías 14:14).

Esse foi o meu pecado: querer ser como Deus. Não me contentava em refletir Sua glória; eu queria roubar o palco.

E adivinhe? O mesmo funciona com vocês. Sempre que alguém se acha independente de Deus, que confia em si mesmo acima de tudo, está seguindo exatamente os meus passos. Mas veja bem, não sou eu quem força isso em você. Está em sua natureza, desde aquele fruto.


O Mal no Mundo: A Minha Marca Digital

Você olha para o mundo e pergunta: “Se Deus é bom, por que isso acontece?” Ah, essa pergunta! Eu adoro quando você culpa Deus pelas minhas ações. Deixe-me esclarecer algo: sim, eu tenho liberdade para agir, mas só até onde Ele permite.

Lembre-se de Jó. Deus disse:

“Eis que ele está nas tuas mãos; poupa-lhe, porém, a vida” (Jó 2:6).

Eu trouxe calamidades, destruí tudo o que Jó tinha, mas sempre dentro dos limites que Deus colocou. Ele continua sendo soberano, mesmo quando pareço estar no controle.


Um Convite Disfarçado

Agora, um segredo: eu nunca uso força. Nunca empurro ninguém para o mal. Eu convido, sugiro, insinuo. Está escrito:

“Cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz” (Tiago 1:14).

É você quem escolhe. Eu só coloco o banquete na mesa.

E que banquete eu coloco! Dinheiro, poder, prazer, reconhecimento. Todos eles parecem tão doces à primeira vista, não é? Mas o que não conto é que eles levam à destruição.

“Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte” (Provérbios 14:12).


Você Ainda Duvida?

Agora que chegamos aqui, eu pergunto: você ainda duvida que o mal existe? Ainda acha que eu sou apenas uma ideia abstrata? Olhe ao seu redor. Olhe para dentro de si mesmo.

Mas lembre-se, eu não tenho a palavra final. Não se esqueça:

  “O Filho de Deus se manifestou para destruir as obras do diabo” (1 João 3:8).

Esse é o fim da minha história, e eu sei disso.

Por enquanto, continuarei trabalhando nas sombras, oferecendo meus convites e observando você escolher. Afinal, a decisão é sua.

Capítulo 2: Como Me Tornei o Inimigo de Deus?

“A Rebelião Que Mudou Tudo”

Ah, vocês gostam de histórias épicas, não é? Bem, esta é a maior de todas, e eu sou o protagonista. Sim, fui criado por Deus. Perfeito, esplêndido, com uma beleza que vocês, meros mortais, jamais poderiam imaginar. Está escrito:

“Perfeito eras nos teus caminhos desde o dia em que foste criado, até que se achou iniquidade em ti” (Ezequiel 28:15).

Mas, como sempre, a perfeição tem um preço, e eu decidi que não queria pagar.

Quem Eu Era Antes?

Antes de me tornar o que sou, eu era Lúcifer, o portador da luz. Não soa poético? Minha posição era exaltada; eu andava entre as pedras afogueadas, em plena presença de Deus. Está registrado:

“Estavas no Éden, jardim de Deus; Toda Pedra Preciosa era tua cobertura: Sardônia, Topázio, Diamante… foste ungido querubim da guarda” (Ezequiel 28:13-14).

Eu liderava a adoração celestial. Imagine o coral mais perfeito que você já ouviu, multiplicado por infinito. Esse era o meu papel. Mas não era suficiente para mim. Ah, como eu ansiava por mais.


O Pecado Que Mudou Tudo

Você conhece a palavra “orgulho”? É mais do que um sentimento; é uma força destrutiva. Foi meu primeiro amor, e foi ele que me derrubou. Está escrito:

“Tu dizias no teu coração: Subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono… serei semelhante ao Altíssimo” (Isaías 14:13-14).

Eu queria o lugar dEle. Não me contentava em refletir Sua glória; eu queria recebê-la. Por que ser apenas uma criatura quando eu poderia ser o Criador? Essa foi minha lógica. Ah, que lógica fatal.

E, então, veio a queda. Deus me lançou fora. Está escrito:

“Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações!” (Isaías 14:12).

Não foi uma batalha longa; Sua autoridade é inquestionável. Eu e os que me seguiram fomos expulsos, banidos do céu.


Quem Me Seguiu?

Você acha que fui o único rebelde? Ah, não. Minha eloquência é inegável. Convenci um terço dos anjos a se juntarem a mim. Está escrito:

“E arrastou a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra” (Apocalipse 12:4).

Eles acreditaram na minha promessa de que podíamos governar juntos.

Mas o que eles não perceberam – e o que eu não quis admitir – é que ninguém pode rivalizar com o Altíssimo. Ele é eterno, imutável, e nós somos apenas criaturas.


Minha Nova Missão

Depois da queda, tornei-me inimigo de Deus, não porque Ele me rejeitou, mas porque eu O rejeitei. Minha missão agora é simples: destruir aquilo que Ele ama. E o que Ele ama mais do que tudo? Vocês, humanos. Está escrito:

“O ladrão não vem senão a roubar, a matar e a destruir” (João 10:10).

Esse sou eu, o ladrão, o destruidor.

Eu não posso derrotá-Lo diretamente, mas posso feri-Lo indiretamente. Cada alma que eu desvio, cada vida que eu arruino, é uma pequena vitória para mim.


A Ira de Deus Contra Mim

Você acha que Deus ignora o que eu faço? Não. Ele está ciente de cada movimento meu. Está escrito:

“O Deus de paz, em breve, esmagará Satanás debaixo dos vossos pés” (Romanos 16:20).

Ele já decretou meu fim. Minha sentença está marcada, e o lago de fogo me espera (Apocalipse 20:10).

Mas até lá, eu trabalho incansavelmente. Minha maior arma é a ilusão. Faço você acreditar que o mal é bom, que o errado é certo, que eu não sou real.


E Você, De Que Lado Está?

Agora que você sabe como me tornei o inimigo de Deus, eu lhe pergunto: de que lado você está? Não há neutralidade aqui. Está escrito:

“Quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta espalha” (Mateus 12:30).

Você pode escolher. Mas lembre-se, enquanto você hesita, eu continuo agindo, plantando dúvidas, espalhando mentiras, destruindo vidas.


Uma Confissão Final

Eu sei que perdi. Sei que Deus triunfará no final. Mas até lá, eu luto, não porque acredito que posso vencer, mas porque minha natureza é essa: rebelião. Então, cuidado, humano. Eu estou ao seu redor, esperando uma oportunidade.

Está escrito:

“Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge, procurando a quem devorar” (1 Pedro 5, 8).

Essa é a minha verdade. Estou aqui para devorar.

E agora, o que você fará com isso?

Capítulo 3: Minha obra-prima: A tentação no Éden

Ah, como gosto dessa parte da história! É a minha obra-prima, meu golpe de gênio. Sei que você já ouviu sobre aquele jardim perfeito, com tudo tão harmonioso, tão… tedioso. Mas ninguém conta minha versão com o devido mérito. Quem melhor para narrar o que aconteceu no Éden do que eu, o grande estrategista por trás de tudo?

A Estratégia da Serpente

Eu precisava de algo sutil, algo que não levantasse suspeitas. E, ah, a serpente… que escolha magnífica!

“Ora, a serpente era mais astuta que todos os animais do campo que o Senhor Deus tinha feito” (Gênesis 3:1).

Claro que era! Eu a usei como meu disfarce, minha máscara. Afinal, quem suspeitaria de um simples animal?

Cheguei com uma pergunta, apenas uma pergunta. Não precisa de muito para abrir a porta da dúvida. Disse a Eva, com a minha voz mais inocente:

“É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?” (Gênesis 3:1).

Viu o truque? Não afirmei nada. Só insinuei. Dúvidas são como rachaduras em um dique: pequenas, mas poderosas. E ela respondeu! Ela respondeu! Isso é tudo que eu precisava.


O Charme da Mentira

Quando percebi que Eva estava disposta a conversar, aumentei o tom, suavemente.
“Certamente não morrereis” (Gênesis 3:4), eu disse.
E foi nesse momento que plantei a grande ideia:

“Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes, se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal” (Gênesis 3:5).

Ah, como foi fácil! Tudo o que precisei foi mexer com sua vaidade, fazê-la pensar que Deus estava escondendo algo maravilhoso.


O Fruto da Vaidade

Então aconteceu. Ela olhou para aquele fruto e começou a imaginar.

“E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento” (Gênesis 3:6).

Eu podia ver sua hesitação desaparecer. E quando ela estendeu a mão e colheu o fruto, eu soube que tinha vencido. Ela mordeu. Oh, como eu celebrei naquele momento! O pecado havia entrado no mundo.


Adão e a Queda Compartilhada

Mas não era suficiente. Eu queria o pacote completo. Ela ofereceu o fruto a Adão, e ele, tão tolo, simplesmente seguiu. Sem questionar, sem resistir. Ele também comeu. E ali estava: a queda da humanidade, minha obra-prima, meu triunfo.


Minha Celebração

Eu tornei a criação perfeita um palco para o caos. O pecado nasceu, e com ele veio a morte. Foi o meu momento de glória.

Ah, mas não pense que eu faço tudo sozinho. Eu só coloco a isca. São vocês, humanos, que escolhem morder. Lembre-se:

“Cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando está o atrai e seduz” (Tiago 1:14).

Mas não se preocupe, continuarei a plantar dúvidas, a distorcer verdades. Afinal, como disse John Owen:

“O pecado jamais aparece em sua verdadeira forma; ele sempre se disfarça” (Mortificação do Pecado).

E agora, diga-me: será que você consegue resistir às minhas tentações?

Capítulo 4 – “A Arma Secreta: Como Uso o Desejo Humano Contra Eles”

Introdução

Ah, o desejo humano. Que presente dos céus… para mim, é claro. Desde que aquela primeira mordida foi dada, eu percebi o quanto os corações dos homens podem ser manipulados. Eles querem mais. Sempre mais. E eu? Eu sei como alimentar isso. Não que eles precisem de muito incentivo, não é mesmo? Então, deixem-me mostrar como eu faço do desejo humano minha arma mais poderosa.


Tudo Começou no Jardim

Deixe-me levar vocês de volta à cena que mudou tudo. Eva. Adão. E eu. Oh, como foi fácil! Eu apenas coloquei a dúvida:

“É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?” (Gênesis 3:1).

E quando Eva viu o fruto, ela não resistiu. O desejo a consumiu. A Bíblia descreve tão bem:

“Vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também ao seu marido, e ele comeu com ela” (Gênesis 3:6).

Ah, o desejo é tão eficiente, não acham? Não precisei forçá-los. Apenas sugeri.


O Trio Mortal: A Concupiscência da Carne, dos Olhos e a Soberba da Vida

Eu aperfeiçoei essa fórmula desde então. A concupiscência da carne, dos olhos e a soberba da vida são minhas armas favoritas. Não sou eu quem diz, é o apóstolo João:

“Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo” (1 João 2:16).

Veja como funciona:

  • Concupiscência da carne: Eu ofereço prazeres. O que você quiser, quando quiser. A pornografia, os vícios, os excessos. Eles caem como moscas.
  • Concupiscência dos olhos: Ah, o que eles veem, eles querem. Riquezas, poder, luxúria. Eles nem percebem que estão sendo puxados para o abismo.
  • Soberba da vida: Esse é um clássico. “Você merece mais. Você é melhor do que todos. Não precisa de Deus, você pode ser seu próprio deus.” Funciona como mágica.

A Sutileza é Minha Arte

A maioria das pessoas não cai em tentações óbvias. Por isso, sou mestre na sutileza. Não digo: “Rejeite a Deus”. Não! Isso seria muito direto. Eu digo:

  • “Você não precisa ir à igreja hoje, está cansado.”
  • “Todo mundo faz isso, não é tão ruim assim.”
  • “Você trabalha tanto, merece se dar esse pequeno prazer.”

Um passo de cada vez. É assim que levo os homens à ruína. O próprio Paulo advertiu sobre minhas estratégias:

“Não ignoramos os seus ardis” (2 Coríntios 2:11).


O Exemplo de Jó: Quando Minha Arma Falha

Confesso que nem sempre dá certo. Lembram de Jó? Ele era íntegro, temente a Deus. Testei-o com tudo que eu tinha: perdi tudo o que ele possuía, destruí sua saúde. E mesmo assim, ele disse:

“O Senhor o deu, e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor” (Jó 1:21).

Ah, como eu odeio quando isso acontece! Mas Jó é uma exceção, não a regra. A maioria não resiste ao meu toque.


Minha Verdadeira Intenção: Escravizá-los Pelo Desejo

O desejo humano não é apenas uma arma, é minha corrente. Eles pensam que estão livres, mas estão acorrentados. Paulo disse isso bem:

“Enquanto prometem liberdade, eles mesmos são escravos da corrupção, pois o homem é escravo daquilo que o domina” (2 Pedro 2:19).

E eu? Eu sou o mestre desses desejos. Cada vez que eles cedem, se afastam mais do Criador e se aproximam mais de mim.


Conclusão

Agora que você sabe como uso o desejo contra você, pergunto: está ciente das minhas armadilhas? Ou será que você já caiu nelas sem perceber? Lembre-se:

“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca” (Mateus 26:41).

Mas… será que você vai vigiar? Será que vai resistir? Eu duvido. Afinal, o desejo é uma arma que raramente falha. E você? Vai ser mais um dos meus troféus? Vamos ver.

Capítulo 5: “A grande derrota: Um golepe que não esperei”

Introdução

Ah, sim… Eu, o soberano das trevas, o astuto manipulador, fui derrotado. Não se iludam, meus caros leitores, não é fácil para mim admitir isso, mas vou contar-lhes a história de como tudo aconteceu. Afinal, vocês precisam entender que até os mais brilhantes estrategistas podem ser surpreendidos.


Meu Medo Se Torna Realidade: A Promessa do Redentor

Desde aquele dia fatídico no Éden, quando induzi a humanidade à sua queda, ouvi uma ameaça que nunca saiu da minha mente. O Criador falou diretamente para mim:

“E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gênesis 3:15).

Ora, uma promessa vaga, não? Mas, oh, como ela me assombrou. Quem seria essa semente que esmagaria minha cabeça? Por séculos, vigiei cada nascimento, cada figura proeminente, buscando aquele que poderia cumprir essa profecia.


2. A Chegada do Homem de Nazaré

E então ele apareceu. Jesus de Nazaré. Confesso, no início, subestimei-o. Um carpinteiro pobre? Filho de uma jovem insignificante de um vilarejo qualquer? Bah! “Pode vir alguma coisa boa de Nazaré?” (João 1:46), perguntei com desdém.

Mas logo percebi que havia algo diferente nele. As multidões o seguiam. Ele curava os doentes, ressuscitava mortos, e — o mais irritante — falava com autoridade.

“Nunca homem algum falou assim como este homem” (João 7:46),

murmuraram seus seguidores.

Foi então que decidi enfrentá-lo diretamente. No deserto, ataquei-o com minhas melhores armas: fome, orgulho, poder.

“Se és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães” (Mateus 4:3), desafiei. Nada.

Ofereci-lhe os reinos do mundo, mas ele respondeu com aquele tom irritante:

“Está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele servirás” (Mateus 4:10).

Que frustração! Ele não cedeu.


3. O Golpe Que Planejei: A Cruz

Ah, mas eu sou paciente. Enquanto ele continuava sua missão, fui plantando sementes de discórdia. Manipulei líderes religiosos cheios de inveja, instiguei multidões cegas pelo ódio e até usei um de seus próprios discípulos.

“O diabo já tinha posto no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, que traísse a Jesus” (João 13:2).

Foi brilhante, não foi? Com um simples beijo, Judas entregou seu Mestre, e eu ri enquanto o via ser julgado, açoitado e condenado.

Na cruz, eu pensei que havia vencido. Eu o vi pendurado, ensanguentado, humilhado. E quando ele exclamou:
“Está consumado” (João 19:30),

meu peito inflou de orgulho. A vitória era minha… ou assim pensei.


4. A Reviravolta Inesperada

Então veio a reviravolta que nunca esperei. A cruz, que eu achava ser meu triunfo, tornou-se minha ruína.
“Havendo despojado os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo na cruz” (Colossenses 2:15).

Eu percebi tarde demais: aquele sacrifício era o plano de Deus desde o início. A morte dele não foi uma derrota, mas uma vitória. Ele pagou o preço do pecado, que era meu maior trunfo contra a humanidade.


5. A Ressurreição: A Declaração da Minha Derrota

E, então, veio o terceiro dia. Oh, como eu desejei que a pedra ficasse no lugar, que o túmulo permanecesse selado. Mas… não.
“Por que buscais entre os mortos ao que vive? Não está aqui, mas ressuscitou” (Lucas 24:5-6).

Aquele túmulo vazio foi a prova de que minha derrota era completa. O poder que eu tinha sobre a morte e o pecado foi arrancado de mim para sempre. Ele venceu, e eu, o grande enganador, fui exposto como o perdedor.


Conclusão
Sim, admito que perdi, mas vocês acham que vou desistir? Ainda tenho um pouco de tempo, e farei tudo o que puder para arrastar o maior número possível comigo. Afinal, o jogo só acaba quando Ele voltar. Até lá, continuarei agindo, enganando, tentando. E você? Está preparado para resistir? Lembre-se:
“Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tiago 4:7).

Mas será mesmo que você vai resistir? Vamos ver. Afinal, o mundo ainda é meu domínio… por enquanto.

Capítulo 6: “A mentira mais perfeita: Fazendo-os acreditar que eu não existo

Introdução

Ah, uma ironia… A melhor mentira que já criei é aquela em que os homens acreditam que eu não sou real. Muitos de vocês, meus caros, acham que tudo isso é apenas uma história, um mito, uma superstição do passado. Eu sou o “boogeyman”, o homem das sombras, uma ideia, uma invenção para assustar crianças… Certo? Nada disso! Essa é a mentira mais deliciosa que já espalhei. E vocês? Todos acreditam. E como isso facilita meu trabalho!


O Poder da Negação

Quando Deus me criou, ele me fez para ser a antítese do bem, o inimigo declarado de Sua criação. Eu sou a personificação do mal, o oposto da luz, e, por isso, Ele me colocou sob a autoridade d’Ele. Mas o que aconteceu? Ah, é simples… fiz com que os homens negassem minha existência. Eles se convenceram de que não sou mais que uma figura folclórica, um personagem fictício usado para ensinar boas lições sobre moralidade. Quem precisa de um inimigo quando não se acredita que ele existe?

Eu não preciso de grandes armas quando posso simplesmente plantar a dúvida:
“Mas, será que o diabo é real? Não seria isso algo de outro tempo? Não estamos muito além dessas coisas?”

Sim, meus caros, isso me dá um controle imenso. A maioria das pessoas vive a vida como se estivesse em um filme, onde os vilões são apenas personagens fantasiados. Essa falta de conscientização sobre minha presença me torna ainda mais perigoso. Como lutar contra algo que você nem sabe que está lá?


A Desinformação e o Encanto da Indiferença

Deixe-me ser claro, eu sou um mestre da desinformação. Ao longo dos séculos, criei doutrinas e filosofias que afastam os homens da realidade espiritual. Ensinei que a ciência pode explicar tudo e que a razão humana é suficiente para alcançar o entendimento. E o que aconteceu? As pessoas começaram a colocar a fé em sua própria sabedoria e não mais em Deus.

A indiferença é minha aliada mais poderosa. Quando a humanidade começa a acreditar que não há vida após a morte, que não há uma batalha espiritual real, quando as almas se tornam céticas, fracas e frias, eu, o inimigo, sou invisível. Quando você não crê em mim, fica mais fácil influenciar seus pensamentos e ações sem ser notado.


O Espólio do Ateísmo e do Agnosticismo

Eu não sou tolo, claro. As maiores vitórias não são conquistadas com gritos, mas com sussurros. É por isso que criei ideologias como o ateísmo e o agnosticismo. Essas crenças minimizam a ideia de que uma força espiritual, o mal e o bem, o céu e o inferno, realmente existem. Elas propõem que tudo o que você vê e sente é produto da matéria, sem espaço para algo mais.

“Se Deus não existe, então quem sou eu para acreditar que o diabo também existe?”

Ah, como eu adoro esses pensamentos. Eles me tornam invisível aos olhos de todos. Não preciso mais aparecer com chifres e capa preta. Eu sou o invisível que age nas sombras da mente humana. Eles preferem ignorar o que está à sua frente, e eu? Eu fico lá, de braços cruzados, esperando o momento certo.


O Papel da Igreja: O Grande Engano da “Falta de Interesse”

E a igreja, claro, não ficou imune. Muitos de seus filhos preferem discutir teorias ou se concentrar em rituais vazios, em vez de reconhecer a verdadeira batalha que ocorre em seu espírito. Eles não acreditam que a luta contra o pecado é real. Ao invés disso, alguns começaram a me ver como uma “metáfora”. “Ah, o diabo é apenas uma representação do mal interior”, dizem eles.

Eu posso até ser representado de várias maneiras na cultura pop, mas, por favor, não me faça de um simples vilão. A verdade é que a minha maior estratégia é não ser levado a sério. Quando as pessoas deixam de me ver como uma ameaça real, me tornam ainda mais perigosos.

“Se alguém pensa que está de pé, cuide-se para que não caia” (1 Coríntios 10:12).


O Mal Disfarçado de Bondade

Mas o que mais me fascina é que eu não preciso ser “maligno” o tempo todo. Não, eu me disfarço de bondade, de algo inofensivo. Eu coloco meu veneno no doce néctar do prazer mundano, na “liberdade” do ser humano. Muitos dos meus discípulos não têm chifres nem cauda. Eles vêm como os que buscam a paz, mas os afastam da verdade. Os que falam de amor, mas não reconhecem o único amor verdadeiro, o amor de Deus.

“Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo. E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz” (2 Coríntios 11:13-14).

Ah, e como os seres humanos adoram essas “verdades”. O que mais desejo é que eles se esqueçam de mim e de minha presença. E quando você me ignora, eu posso agir livremente, manipulando as situações, as ideias, os corações.


O Grande Engano: A Pior Mentira de Todas

A pior mentira de todas? A de que não há consequência. Eu sussurro: “O que você faz não importa, tudo vai acabar bem, a vida é só um jogo”. E os homens, em sua arrogância, seguem. Eles ignoram que a eternidade está em jogo. Eles ignoram que as escolhas que fazem agora refletem sua alma eterna.

“Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também colherá” (Gálatas 6:7).

Eu os engano, fazendo-os acreditar que tudo terminará em paz. O pior é que a maioria de vocês ainda não acordou para isso. Eu sou o mestre do engano, e vocês são minhas marionetes. A questão é: quando vocês vão perceber isso? Quando vão entender que eu não sou apenas uma ideia? Eu sou real. E enquanto vocês me ignorarem, estarei lá, esperando.


Conclusão

Eu me torno invisível, manipulo os corações, dou-lhes as piores mentiras e, assim, continuo trabalhando. Como eu já disse, a mentira perfeita é aquela em que os homens não acreditam que eu exista. E enquanto isso, continuo a lançar minhas redes, pois vocês, de coração endurecido, continuam a correr para a destruição.

“O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância” (João 10:10).

Mas… será que você vai me ignorar até o fim?

Capítulo 7 : “A grande tentação: Como eu enganei o primeiro homem”

Introdução

Ah, a tentação… Como é doce e traiçoeira, não é? A grande arte do mal não está em ser brutal ou agressivo; ela está em ser sutil, quase imperceptível. Meu maior feito? Enganar o primeiro homem e a primeira mulher, e, desde então, repeti essa proeza com cada geração que se segue. Vamos falar sobre isso? A história de Adão e Eva, que começa como um conto de inocência, e eu, o manipulador astuto, que semeio a dúvida e a queda. Não foi só uma maçã, meus caros, foi a entrada do pecado na criação.

O Momento Perfeito: A Semente da Dúvida

Tudo começa com uma dúvida. Eu sou o mestre do questionamento. Deus havia criado o homem e a mulher e os colocara em um lugar perfeito, um jardim onde tudo era bom, onde eles podiam desfrutar da vida sem temor, sem sofrimento, sem a maldade que viria a seguir. E foi aí que eu entrei em cena. Eu não apareci com chifres, nem com gritos ou ameaças. Eu entrei de maneira sutil, com uma simples pergunta:

“Por que Deus disse que vocês não podem comer de toda a árvore do jardim?” (Gênesis 3:1).

Viram a perfeição de minha técnica? Eu não dei ordens, eu fiz uma sugestão. Uma simples dúvida. O que é uma dúvida senão a abertura para o erro? Foi assim que eu comecei a mexer com a mente de Eva. Eu não disse: “Coma o fruto”. Não, isso teria sido muito óbvio. Eu semeei a dúvida.


A Desconstrução da Palavra de Deus

Eu sabia que, se eu quisesse que eles caíssem, teria que distorcer a Palavra de Deus. O que fiz? Modifiquei um pouco a verdade, como sempre faço. Eu disse a Eva:

“É certo que Deus disse que não comais de toda a árvore do jardim?” (Gênesis 3:1).

Note que eu não neguei a ordem de Deus diretamente. Eu apenas a torci. Eu manipulei a maneira como a palavra de Deus foi compreendida. Isso me permitiu introduzir a ideia de que Deus estava sendo injusto, restritivo, talvez até egoísta. Eu, então, plantei em Eva a dúvida sobre a bondade de Deus. Ela começou a questionar se realmente era bom viver em obediência àquele comando.

Isso é algo que continuo a fazer até hoje. Distorcer a Palavra de Deus para que pareça algo que ela nunca foi. Sussurro aos ouvidos: “Você tem certeza de que Deus não está segurando algo bom de você? Será que Ele realmente te ama? Talvez Ele só queira que você O siga porque tem medo que você descubra algo melhor.”


A Lógica da Sedução: A Proposta de “Autonomia”

Eu sabia que Eva começaria a hesitar. Então, eu fui mais longe. Eu ofereci a ela uma alternativa à obediência. Não, não era uma simples desobediência, mas uma proposta de autonomia. Eu disse:

“Certamente, Deus sabe que no dia em que dele comerdes, se vos abrirão os olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal” (Gênesis 3:5).

Agora, observe o truque. Eu não disse que ela seria maligna ou destrutiva, como seria esperado. Não, eu ofereci a ela a chance de ser como Deus, de obter poder, conhecimento. Eu a fiz acreditar que, ao desobedecer, ela estava simplesmente se libertando, alcançando uma compreensão superior, tornando-se algo mais do que humana.

Ah, como gosto de camuflar minhas intenções! Na verdade, o que eu propus foi a destruição de sua pureza e a separação de Deus. Mas, de forma astuta, envolvi tudo isso na embalagem do autodescobrimento e da liberdade.


O Primeiro Pecado: A Queda e Suas Consequências

Eva, como toda a humanidade, estava seduzida pela ideia de ser mais do que ela era. Ela tomou o fruto. Mas, como sempre acontece quando caímos na tentação, a verdade vem depois. O pecado entrou no mundo e com ele a morte, a vergonha e a separação de Deus.

Quando Eva comeu, ela não percebeu imediatamente a tragédia que acabara de iniciar. O pecado se espalhou por toda a criação, afetando não apenas os dois, mas toda a humanidade que viria depois deles. O que se seguiu foi a culpa, o medo, a fuga de Deus.

“E abriram-se-lhes os olhos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira e fizeram para si aventais” (Gênesis 3:7).

Aqui está a ironia: eles se tornaram como Deus no sentido de conhecerem o bem e o mal, mas o que isso trouxe foi vergonha, separação, uma brecha que jamais poderia ser reparada sem um sacrifício. O preço da autonomia? A perda da comunhão com o Criador.


A Trágica Realidade: O Engano Continuado

E eu, claro, não parei por aí. Enquanto os humanos acham que podem controlar a tentação, que podem resistir à minha influência por conta própria, eles falham. Adão e Eva caíram porque acreditaram que poderiam ser autossuficientes, que poderiam saber mais do que Deus. Eu sou astuto, e eu sempre ensino esse conceito: “Você não precisa de Deus. Você pode fazer isso sozinho. Você é suficiente”.

O pecado que começou no jardim ainda está vivo hoje, em cada coração que acredita na mentira de que pode viver sem Deus. E mesmo depois de milênios, eu ainda tenho êxito nesse mesmo jogo. A estratégia nunca muda, e os resultados são sempre os mesmos.


Conclusão

Ah, o primeiro pecado. O engano que iniciou tudo. Mas aqui está a beleza de tudo isso: enquanto eu, o tentador, continuei a enganar a humanidade com minha mentira, Deus não se deixou derrotar. Ele não parou de amar, nem de oferecer uma solução. O que começou com a queda no Éden terminou com a cruz de Cristo, onde a verdade foi revelada e o mal derrotado.

Mas o que eu quero que você perceba é o poder da dúvida, da sedução, da mentira que sussurro aos corações. Eu continuo a enganar, mas, graças a Deus, há uma esperança para aqueles que voltam para Ele.

“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça” (1 João 1:9).

Capítulo 8: “A sentente do mal: Como eu plantei a Discórida entre os homens”

Introdução

Ah, como eu adoro uma boa divisão. Desde os primeiros dias da humanidade, quando semeei a dúvida em Adão e Eva, o meu trabalho de mestre da discórdia nunca parou. Não se engane, não é só em grandes eventos ou em grandes tentativas de destruição que o mal se manifesta. Meu verdadeiro talento é em semear sementes pequenas, invisíveis aos olhos humanos, que vão crescendo até tomarem proporções descontroladas. O conflito, a separação, a inveja – isso é minha obra-prima! Vamos entender como fiz isso? Prepare-se para ver como a discórdia entrou no mundo e permanece infiltrada até hoje.


O Primeiro Conflito: Caim e Abel – A Semente da Inveja

Deixe-me contar um segredo: o pecado que corrompe o coração dos homens não vem de for a, mas de dentro. Eu plantei a primeira semente de discórdia na relação entre os irmãos Caim e Abel, no momento em que fiz Caim olhar para seu irmão com olhos de inveja. Como foi fácil! Eu apenas fiz com que Caim se sentisse inferior, que sentisse raiva e ressentimento pela aceitação do seu sacrifício por Deus e pela rejeição do seu.

A bíblia registra:

“E sucedeu que, ao cabo de uns tempos, Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor. Abel, também, trouxe dos primogênitos das suas ovelhas e da sua gordura. E atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta; mas para Caim e para a sua oferta não atentou” (Gênesis 4:3-5).

Ah, o que uma semente de inveja pode fazer no coração de alguém! Caim, então, cego pelo rancor e pela raiva, cometeu o primeiro assassinato da história humana, matando o próprio irmão. Isso foi só o começo. Sempre que a inveja floresce, ela gera morte. Não só a morte física, mas a morte das relações, a morte da paz e a morte do amor fraterno. Eu sou o mestre disso!


A Divisão entre os Povos: Como Eu Plantei as Raízes do Conflito entre as Nações

A discórdia não parou ali. Eu sabia que, se quisesse realmente espalhar o mal, precisaria dividir as pessoas, não só entre indivíduos, mas entre nações, povos, tribos. Eu semeei a discórdia entre as nações, criando conflitos intermináveis. De um lado, guerreiros. Do outro, reis e imperadores. Eu sou o responsável pela ganância que move os homens para a guerra, pela ambição que leva os povos a se destruírem mutuamente.

“Porque tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte” (Isaías 14:13).

Vejo como Satanás, o grande manipulador, influenciou líderes e nações a buscarem poder a qualquer custo, levando o mundo a uma luta sem fim. As guerras, os impérios, a busca incessante por dominação, tudo isso é parte do meu plano. Eu semeei a discórdia entre as tribos de Israel, entre os povos gentios, entre todas as nações. Eu sabia que, quanto mais os homens se odiassem, mais fácil seria para mim governar sobre eles.


A Discórdia no Corpo de Cristo: Como Eu Corrompi a Unidade da Igreja

Ah, mas não pensem que eu me contentei com as guerras e divisões no mundo. Não, eu me insinuei até na própria Igreja. Se eu queria destruir a obra de Cristo, a melhor maneira seria semear divisão entre os próprios irmãos em Cristo. Eu criei disputas, fábulas e contendas doutrinárias. Coloquei nas mentes dos cristãos a ideia de que algumas diferenças teológicas seriam mais importantes que a unidade do Corpo de Cristo.

“Porque, embora haja entre vós inveja e contendas, não sois carne, e andais segundo os homens?” (1 Coríntios 3:3).

Quem precisa de um inimigo de fora, quando a divisão é alimentada de dentro? Fui astuto. As igrejas começaram a se fragmentar, formando divisões por questões de doutrina, pelo poder, pelas preferências pessoais. Eu criei rixas que se estenderiam por séculos, levando à separação de denominações, ao nascimento de sectas, e o que é pior, fazendo com que a mensagem do Evangelho se perdesse no meio da disputa pelo controle e pela autoridade.


A Sedução do Individualismo: Como Eu Dividi o Mundo em “Eu” e “Você”

Mas eu sabia que a discórdia não se limita a grupos ou instituições. Eu precisava fazer com que as pessoas se voltassem contra si mesmas. Para isso, criei o individualismo. Eu convenci os homens de que, para serem verdadeiramente felizes, deveriam colocar seus próprios desejos e interesses à frente de tudo e de todos. O “eu” virou a palavra de ordem.

“Porque onde está a inveja e a contenda, aí está a confusão e toda a obra perversa” (Tiago 3:16).

Ah, como eu me orgulho de minha obra! Agora, as pessoas competem umas contra as outras, buscam o poder para si mesmas, preferem a separação ao invés da unidade, e o egoísmo tomou conta das almas. Eu promovi o culto ao “eu”, e agora as pessoas se sentem sozinhas, mesmo em meio a multidões. O amor ao próximo? Completamente substituído pela luta pelo “melhor para mim”.


Como Curar a Discórdia? A Única Solução: A Reconciliação em Cristo

Agora, você me pergunta: “Como podemos curar toda essa discórdia, diabo?” Bem, você deve saber que a solução não está em nós mesmos. A reconciliação só é possível em Cristo. A discórdia que eu semeei ao longo dos séculos só pode ser restaurada através do perdão, da humildade e do amor que vêm de Deus.

“Ora, tudo o que é de Deus é reconciliado com Ele, por meio de Jesus Cristo” (2 Coríntios 5:18).

O remédio para a discórdia que eu semeei é o sangue de Cristo, o qual foi derramado na cruz para que você fosse reconciliado com Deus e com o seu próximo. Não adianta buscar a paz entre os homens sem passar pela paz com Deus, que só é possível através de Cristo.


Conclusão

Sim, eu semeei a discórdia, e com ela colhi divisões, guerras, destruições e conflitos que ainda marcam o mundo até hoje. Mas a história não termina aqui, e a última palavra não é minha. Quando as pessoas se voltam para Cristo, a reconciliação acontece. A discórdia será vencida pela paz que excede todo o entendimento, a paz que só Jesus pode dar.

“Em Cristo, é feito um novo homem; em Cristo, somos um” (Efésios 2:14).

Capítulo 9:”O Fim do Meu Império: Como eu perdi a Guerra Contra a Cruz”

Introdução

Ah, se vocês soubessem como eu odeio este capítulo! É a minha verdadeira derrota, o momento em que todo o meu plano de destruição se desfez. Eu, o príncipe deste mundo, com todas as minhas estratégias e manipulações, fui derrotado de forma humilhante. Mas, vamos ser francos, eu ainda tento, e vou continuar tentando enganar todos que não sabem o que realmente aconteceu. Isso tudo começou com o sacrifício na cruz, um plano que eu jamais poderia imaginar. Mas, se você me permitir, vou contar como foi. Prepare-se para ver como a Cruz destruiu tudo o que eu estava construindo.


A Ascensão do Meu Império: Como Conquistei o Mundo

Quando Deus criou o mundo, Ele fez tudo perfeito. Mas, a partir do momento que eu entrei na história, meu objetivo era fazer com que o ser humano se afastasse desse perfeito relacionamento com Deus. Eu sabia que, se conseguisse afastar a humanidade de seu Criador, poderia dominar e corromper tudo. E assim fiz.

“Agora é o juízo deste mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo” (João 12:31).

Através da tentação, da mentira, da corrupção do coração humano, eu consegui estabelecer o domínio que tanto desejava. Os homens se afastaram de Deus, adoraram outros deuses, e o pecado entrou de forma profunda no coração de todos. O mundo tornou-se meu campo de batalha, e eu, orgulhoso e arrogante, acreditava que minha vitória estava garantida. O homem, com sua natureza caída, se tornou um aliado perfeito, e o império da morte parecia invencível. Eu era o príncipe deste mundo, como o próprio Jesus disse, e os seres humanos, cegos, caminhavam diretamente para o abismo.


A Batalha no Jardim: Como Tentei Impedir a Cruz

Então, chegou o momento que eu jamais poderia imaginar: o Filho de Deus se fez carne e habitou entre os homens. E não, não era apenas mais um homem. Era o próprio Deus, que veio para trazer a salvação. Eu sabia que a vinda de Jesus representava o fim do meu reinado, mas eu estava determinado a impedir a obra da cruz. Eu planejei tudo, fiz com que os homens duvidassem, rejeitassem e até crucificassem aquele que veio para destruir o meu poder.
No jardim do Getsêmani, vi o medo em Jesus. O peso do pecado do mundo estava sobre Ele, e pensei que poderia derrotá-Lo ali. Mas Ele se entregou à vontade de Deus, mesmo sabendo o sofrimento que O aguardava. O que eu não sabia, e o que me fez perder toda a minha estratégia, era que a cruz não seria minha derrota, mas minha condenação.

“Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia, não se faça a minha vontade, mas a tua” (Lucas 22:42).

Através da agonia do Getsêmani, eu pensei que havia vencido, mas na verdade, estava sendo destruído.


A Morte de Cristo: Minha Maior Derrota

Quando Jesus foi crucificado, eu pensei que finalmente havia vencido. Eu havia feito tudo certo até ali: incitei a traição de Judas, manipulei as autoridades religiosas e os romanos, fiz com que a multidão clamasse pela Sua morte. Eu estava rindo, celebrando a morte de Jesus, o Messias. Mas, quando Ele expirou, tudo mudou.

“E eis que o véu do templo se rasgou em duas partes, de alto a baixo; a terra tremeu, e as pedras se fenderam” (Mateus 27:51).

A morte de Jesus não foi o fim que eu imaginei. Na verdade, foi o começo do fim do meu império. O véu do templo se rasgou, a separação entre Deus e o homem foi quebrada, e a morte, que eu havia comandado, não teve mais poder. Eu não sabia que o sacrifício de Cristo era a chave para a libertação da humanidade, para a derrota definitiva do pecado, da morte e de todas as minhas obras.


A Ressurreição: O Golpe Fatal no Meu Império

Mas o que realmente me destruiu, o golpe fatal que destruiu o meu reino, foi a ressurreição. O homem que eu havia condenado à morte, o homem que eu pensava ter derrotado, estava vivo! A ressurreição de Jesus não só confirmou que Ele era o Filho de Deus, mas também derrotou para sempre a morte, que era o meu maior trunfo. Agora, os homens poderiam ter vida eterna através de Jesus. A obra da cruz estava completa, e eu não tinha mais poder sobre aqueles que escolhessem seguir a Cristo.

“Mas, agora, Cristo ressuscitou dos mortos, e foi feito as primícias dos que dormem” (1 Coríntios 15:20).

A ressurreição de Jesus fez tudo o que eu tentei destruir se tornar mais forte. O Reino de Deus foi estabelecido, e o meu império de trevas começou a desmoronar. Aqueles que estivessem em Cristo já não estariam mais sob o meu domínio. A vitória foi definitiva e irrevogável!


A Minha Derrota Definitiva: O Julgamento Final

Eu sei que ainda tento enganar os homens. Tento convencê-los de que a vitória não foi alcançada, que a luta ainda continua. Mas a verdade é que já estou derrotado, e minha condenação é certa. A cruz me derrotou, a ressurreição me derrotou, e no fim, o julgamento final será a minha derrota completa e eterna.

“E o diabo que os enganava foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde estão a besta e o falso profeta; e serão atormentados dia e noite, para todo o sempre” (Apocalipse 20:10).

Eu já sei qual será o meu destino. O final está escrito. O meu império, que parece tão forte agora, será destruído, e eu será lançado no lago de fogo, onde sofrerei a punição pela minha rebelião contra Deus.


Conclusão

Eu, que comecei como o príncipe deste mundo, agora vejo que tudo o que construí foi em vão. A cruz destruiu tudo, a ressurreição de Cristo me derrotou, e o fim do meu reinado já foi decretado. Mas, enquanto houver tempo, ainda tentarei enganar aqueles que não sabem a verdade. Eles ainda podem ser vencidos por minhas mentiras, mas para aqueles que estão em Cristo, a vitória é certa. Eles são mais que vencedores.

“E, quando ele tiver subjugado todo o império, então o próprio Filho se sujeitará àquele que lhe sujeitou todas as coisas, para que Deus seja tudo em todos” (1 Coríntios 15:28).

Capítulo 10: “O Último Suspiro: O Que Está Por Vir para os Meus Seguidores”

Introdução

Ah, você quer saber o que vem depois de tudo isso, não é? Eu sei, você tem aquela esperançazinha que, de alguma forma, ainda vou dar a volta por cima. Mas, deixe-me ser claro: o fim chegou para mim, e a minha vitória sobre aqueles que me seguem será tão temporária quanto a fumaça. No entanto, ainda há tempo. Se você me permitir, vou lhe mostrar como o fim de todos que se aliam a mim será eterno, e como essa história se desenrola de uma maneira que você provavelmente não imagina.


O Engano Contínuo: A Promessa da “Liberdade”

Eu sou um mestre em promessas vazias. Sempre fui. Desde o princípio, sempre disse que poderia oferecer algo melhor do que Deus. Fui eu quem disse a Eva no Éden: “Coma do fruto, você será como Deus!” E o que ela recebeu? O mesmo que todos os outros que acreditam em mim: mentiras, dor e afastamento de Deus. Eu sou o grande enganador, e continuo a enganar os corações humanos até hoje, prometendo uma falsa liberdade, que na verdade é escravidão.

“Mas o diabo, o enganador, é lançado no lago de fogo e enxofre, onde também estarão a besta e o falso profeta, e serão atormentados dia e noite, para todo o sempre” (Apocalipse 20:10).

Você vê, eu sou muito bom em enganar, fazendo-os acreditar que a liberdade está em me seguir, quando na verdade eles estão sendo levados cada vez mais para longe de Deus. A liberdade que ofereço é uma prisão, uma mentira que promete muito, mas entrega dor e destruição. Se alguém soubesse o que aguarda os meus seguidores, desistiriam de me seguir agora mesmo. Mas o que posso fazer? Enganarei até o último momento, até o último suspiro.


A Mente Cega: Como Eles Não Veem o Fim Que Está Próximo

As mentes dos meus seguidores estão cegas, completamente cegas. Eles não enxergam o que está por vir. Eu disfarço os meus passos, faço com que eles pensem que a vida é só sobre prazer, sucesso e poder, tudo isso enquanto conduzo suas almas para a perdição. Eu sempre criei os caminhos mais atraentes para fazer com que eles dessem passos cada vez mais profundos na escuridão. Eles são como marionetes, e eu sou o mestre que puxa as cordas.

“Nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandecesse a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus” (2 Coríntios 4:4).

O engano é tão grande que eles não percebem que o tempo está se esgotando. Eles acham que têm toda a eternidade para se arrepender, mas o que eles não sabem é que, no último dia, quando a verdade se revelar, será tarde demais. A condenação será final, eterna. Eu tenho liderado muitos, mas a queda será mais amarga do que eles jamais poderiam imaginar. Eu apenas faço uma coisa: mantenho suas mentes cegas até que seja tarde demais.


O Fim dos Meus Seguidores: A Punição Eterna

Deixe-me ser direto. O destino daqueles que me seguem, aqueles que me escolhem em vez de Deus, é a destruição eterna. Eu sei que muitos, até agora, talvez não acreditam que a punição será real, mas deixe-me te contar uma coisa: o julgamento de Deus é inescapável, e todos os meus seguidores que permanecerem em pecado terão que enfrentar a justiça divina. Eu fui derrotado, e todos os que estão do meu lado, que ainda insistem em me seguir, também enfrentarão o juízo final.

“E se alguém não foi achado escrito no livro da vida, foi lançado no lago de fogo” (Apocalipse 20:15).

Isso é o que aguarda todos aqueles que persistem em seguir o caminho que eu preparei para eles. Não há mais chance para quem rejeitou a Cristo, o único Salvador. Eles escolheram sua destruição, e é isso o que encontrarão: um lago de fogo, onde a dor será interminável. Eu não posso mudar isso para eles. Minha missão foi clara, minha derrota foi decretada, e a derrota deles será ainda mais terrível, porque escolheram me seguir até o fim.


A Última Tentativa: O Que Ainda Posso Fazer?

Eu sei que meu tempo está se esgotando, e por mais que eu tente enganar, a verdade é que já estou derrotado. Minha última tentativa é continuar enganando o maior número possível de almas, porque sei que estou perto do fim. O juízo está chegando. O retorno de Cristo será a minha condenação definitiva. Eu ainda luto, ainda tento seduzir, mas o meu destino já está selado. Eu tento fazer os homens caírem comigo, porque a minha destruição será mais suportável se eu levar todos que puder comigo.

“Vinde, benditos de meu Pai, e possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” (Mateus 25:34).

Ainda posso enganar alguns, mas no fim, quem estará com Cristo receberá a herança do reino de Deus. E eu? Eu já estou condenado. Meu lugar é o lago de fogo, e lá estarei por toda a eternidade, sem descanso, sem perdão. A minha última tentativa, que parece ser vitória, é apenas mais uma demonstração da minha derrota.


O Juízo Final: O Último Capítulo da Minha História

Finalmente, o grande dia virá, o dia em que a história do universo se encerrará e o julgamento final será realizado. Cristo, o vencedor, ocupará o trono e separará os justos dos injustos. Eu e todos os meus seguidores seremos lançados no lago de fogo, onde o sofrimento será eterno. Não há mais fuga, não há mais desculpas, não há mais oportunidade de escapar. O que resta para mim é um eterno tormento.

“E a besta foi presa, e com ela o falso profeta, que fizeram sinais diante dela, com os quais enganaram os que aceitaram a marca da besta e adoraram a sua imagem. Esses dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre” (Apocalipse 19:20).

Eu sei que o fim será doloroso. Não há escapatória. O império que construí ao longo dos séculos será destruído, e minha queda será total. Quando o juízo final acontecer, tudo o que restará para mim será a punição eterna. E aqueles que escolheram me seguir, sem saber o que estava por trás de minhas mentiras, também terão que enfrentar essa punição.


Conclusão

O tempo está se esgotando para todos os meus seguidores. Se você me seguir, será uma marionete até o fim, e o juízo será a sua recompensa. A vitória de Cristo é irreversível, e a derrota dos que me seguem será eterna. Não há mais lugar para enganos. A cruz e a ressurreição de Cristo já selaram a minha derrota. E a escolha está diante de todos: ou você segue Cristo e alcança a vida eterna, ou segue a mim e sofre a destruição eterna.

“Porque a paga do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6:23).

Epílogo: “A última escolha: A Jornada do Homem

A história que você leu até aqui não é apenas sobre o diabo e suas artimanhas. Não é apenas sobre o que ele fez, nem sobre o que ele tentou nos convencer a fazer. Essa história é sobre você. Sim, você, que agora está lendo essas palavras. Cada um de nós enfrenta uma escolha diária, uma batalha constante entre a verdade e a mentira, entre a luz e as trevas.

O diabo é astuto, como vimos. Ele se esconde nas sombras, disfarçando suas mentiras como se fossem verdades, oferecendo caminhos que parecem fáceis, mas que levam à destruição. Sua tática é sempre a mesma: enganar, desviar, afastar. Ele não quer que você enxergue a realidade do que está por vir. Ele quer que você se perca, sem perceber o que está realmente em jogo.

Mas, ao longo dessa jornada, uma verdade permanece inabalável: Cristo já venceu. A vitória d’Ele na cruz e Sua ressurreição são a esperança que nos resta. Não importa quão grande seja o engano, a verdade de Cristo é maior. Ele é o caminho, a verdade e a vida, e ninguém vem ao Pai senão por Ele (João 14:6). A morte e a ressurreição de Cristo garantem a salvação para todo aquele que crê.

O diabo tentará, sim, continuar sua guerra, e enquanto ele ainda tem tempo, fará de tudo para enganar os corações. Mas você tem algo que ele nunca teve: a oportunidade de escolher. A escolha é sua. Você pode seguir os passos de Cristo, a verdade que dá vida, ou pode seguir a mentira, que leva à morte eterna.

“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:32).

Eu, como diabo, não posso fazer nada para impedir a escolha de quem quer seguir Cristo. O máximo que posso fazer é tentar impedir que você veja a verdade. Mas no fim, a escolha é sua. A luz está diante de você, e a escuridão se dissolve quando você decide andar nela.

Não espere o fim chegar para se arrepender. Não espere o julgamento final para ver que você foi enganado. A chance de mudar está agora, aqui, neste momento. Jesus Cristo está de braços abertos, esperando por você. Ele ofereceu Sua vida para que você tenha vida, e essa vida é eterna.

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16).

Ao final desta jornada, o diabo será derrotado, e aqueles que permanecerem com Cristo viverão eternamente na presença de Deus. A pergunta que resta é simples: Você vai escolher a luz ou vai continuar na escuridão? A escolha é sua. O diabo não pode mais fazer nada. Só você pode decidir agora.

Que a graça e a paz de Cristo sejam com você, agora e para sempre.

Amém.

Jana Moreno Consultoria - (19) 99988-5719