A imutabilidade de Deus significa que Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente. Como está escrito:
“Porque eu, o Senhor, não mudo; por isso, vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos” (Malaquias 3:6).
Diferente dos homens, que são influenciados por emoções e circunstâncias, Deus é imutável em Seu caráter, propósitos e promessas.
O Catecismo Maior de Westminster afirma:
“Deus é um espírito, em si e por si infinito em seu ser, glória, bem-aventurança e perfeição; todo-suficiente, eterno, imutável, incompreensível, onipresente, onipotente, onisciente, sapientíssimo, santíssimo, justíssimo, misericordiosíssimo e longânimo” (Pergunta 7).
Charles Spurgeon reforça essa verdade ao dizer:
“O caráter de Deus não é sujeito a qualquer variação. Os homens são como sombras; Deus é o Sol. Nós somos como ervas; Ele é o cedro do Líbano. Nós somos como ondas; Ele, como a Rocha do mar” (A Imutabilidade de Deus).
Se Deus não muda, então Suas promessas permanecem firmes. Se Ele prometeu nos sustentar, Ele o fará. Se Ele disse que nos amaria eternamente, esse amor não diminuirá. Essa certeza nos dá descanso.
No próximo capítulo, veremos como essa mesma imutabilidade está ligada à infinidade de Deus, tornando-O incomparável em grandeza.
“Grande é o Senhor e mui digno de ser louvado; a sua grandeza é insondável” (Salmos 145:3).
A infinidade de Deus significa que Ele é eterno, onisciente, onipotente e onipresente. Ele transcende tempo e espaço, e nada foge do Seu domínio. Como diz A. W. Tozer:
“O fato mais importante sobre qualquer homem não é o que ele, no fundo, pensa de Deus, mas sim o que Deus é em Si mesmo” (O Conhecimento do Santo).
Isso significa que não há oração que Ele não possa ouvir, nem situação que Ele não possa transformar. Seu conhecimento é perfeito, Sua presença é constante e Seu poder é absoluto. Essa infinidade nos assegura que nunca enfrentaremos uma situação que Ele não possa resolver.
Assim, a imutabilidade e a infinidade de Deus andam juntas: Ele nunca muda e é infinitamente poderoso. Isso nos leva ao próximo capítulo, onde veremos como essas verdades impactam nossa vida diária.
Hernandes Dias Lopes escreve:
“O Deus que governa o mundo e sustenta todas as coisas é o mesmo que nos carrega nos braços. Ele não se atrasa, não se engana e não nos abandona” (O Deus Que Supre).
Se você está cansado, saiba que a força de Deus nunca se esgota. Se sente medo, lembre-se de que Ele é eterno e Sua fidelidade dura para sempre.
“O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador; o meu Deus, o meu rochedo, em quem me refugio” (Salmos 18:2).
Que essa verdade nos leve a confiar e descansar no único soberano, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.
(1ª Estrofe)
As cidades se dobram ao tempo,
os homens se curvam ao vento,
as horas se quebram no chão.
Mas Tu, Senhor, és Rocha intocável,
no antes, no agora, no sempre,
no ontem que nunca se foi.
(Refrão)
És a Estrela que nunca apaga,
o Nome que nunca se esvai,
o Rosto que nunca se altera,
Deus imutável, eterno Pai.
(2ª Estrofe)
O céu se dissolve em cinza,
o mar se agita e se cansa,
as leis da terra se perdem.
Mas Tu, Senhor, és ponte suspensa,
és verbo que nunca declina,
és âncora em plena tormenta.
(Refrão)
És a Estrela que nunca apaga,
o Nome que nunca se esvai,
o Rosto que nunca se altera,
Deus imutável, eterno Pai.
(Ponte)
Nenhum limite contém tua grandeza,
nenhum abismo escapa ao teu olhar.
És tempo sem sombra de pressa,
és tudo que nunca terá um fim.
(3ª Estrofe)
Se os muros caem, tu ficas de pé,
se a voz silencia, tu segues a falar,
se tudo se apaga, tu brilhas sem fim.
És Deus que não falha, nem cansa,
és rastro que nunca se apaga,
o eco que nunca se foi.
(Final)
Eterno, imenso, profundo,
Senhor do tempo e do espaço.
Deus imutável, Deus infinito,
Teu nome jamais mudará.