“Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade…”
(Gálatas 5:22, ARA)
A palavra “paciência”, na versão Almeida Revista e Atualizada, é traduzida como longanimidade, que significa “ânimo longo”, ou seja, a capacidade de suportar o sofrimento, esperar com constância e responder com mansidão, mesmo diante da adversidade.
A paciência como fruto do Espírito vai além da tolerância ou de esperar calmamente na fila do banco. Trata-se de uma disposição do coração gerada por Deus em nós, que nos capacita a:
Perseverar em meio ao sofrimento
Esperar pelo tempo de Deus
Responder com amor diante das falhas dos outros
Essa paciência não nasce de um temperamento calmo, mas é resultado da atuação do Espírito Santo no coração regenerado.
“O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para convosco…” 2 Pedro 3:9, ARC
Deus é infinitamente paciente. Ele esperou por nós. Suportou nossas rebeldias. E continua nos moldando com paciência divina.
“Tu, porém, Senhor, és Deus compassivo e cheio de graça, paciente, grande em misericórdia e em fidelidade.”
(Salmos 86:15, NVI)
Essa paciência é redentora. Não é passiva ou indiferente, mas ativa, persistente e cheia de propósito.
“O Senhor é bom para com todos, e as suas misericórdias estão sobre todas as suas obras.”
(Salmo 145:9, ARA)
Como disse Agostinho de Hipona:
“Deus é paciente porque é eterno. Nós somos impacientes porque somos passageiros.”
(Confissões)
O Espírito Santo nos ensina a paciência por meio do tempo. Ele nos coloca em situações onde não temos controle, para aprendermos a confiar. Ele permite atrasos, provações, frustrações e até silêncios, para que a nossa fé amadureça.
“Sabemos que a tribulação produz perseverança; a perseverança, um caráter aprovado; e o caráter aprovado, esperança.”
(Romanos 5:3-4, NVI)
A paciência é aprendida nos desertos da vida, não nos jardins. Ela é forjada na alma que se curva e aprende a descansar no Senhor.
Como disse C. H. Spurgeon:
“A fé é como um músculo: quanto mais é exercitada, mais forte se torna. E a paciência é o treinamento dessa fé.”
(Morning and Evening)
Nossa paciência com as pessoas é um reflexo direto do quanto compreendemos a paciência de Deus conosco. Quando somos pacientes com os outros:
Demonstramos graça
Espelhamos o caráter de Cristo
Trazemos cura a relações feridas
“Sejam completamente humildes e dóceis, e sejam pacientes, suportando uns aos outros com amor.”
(Efésios 4:2, NVI)
“O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.”
(1 Coríntios 13:4, NVI)
A paciência não é algo que sentimos – é algo que escolhemos praticar. Algumas atitudes práticas:
Orar pedindo ao Espírito que produza paciência
Respirar profundamente e responder com mansidão
Confiar no tempo de Deus
Ter empatia com as limitações alheias
Lembrar quantas vezes Deus teve paciência conosco
Como afirmou Márcio Valadão, pastor e escritor brasileiro:
“A paciência é o perfume da alma que aprendeu a descansar no tempo de Deus.”
(Ministério Igreja Batista da Lagoinha)
O mundo valoriza a pressa. Deus valoriza a paciência. O Espírito nos convida a caminhar com calma, falar com mansidão e esperar com esperança. Quando vivemos assim, deixamos de ser reféns da ansiedade e nos tornamos instrumentos de consolo, paz e equilíbrio neste mundo agitado.
“Esperei confiantemente pelo Senhor; ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro.”
(Salmo 40:1, ARA)
“Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade…” Gálatas 5:22
Irmãos e irmãs, graça e paz vos sejam multiplicadas em Cristo Jesus. Hoje, refletiremos sobre um fruto essencial do Espírito: a paciência, ou como nos ensina a versão Almeida: longanimidade.
[Levante a Bíblia com reverência]
“Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade…” (Gálatas 5:22)
Vivemos em uma sociedade acelerada, onde o tempo é moeda e a pressa é virtude. Porém, o Reino de Deus caminha em outro ritmo.
[Tom de voz suave, olhar para o auditório lentamente]
Você já percebeu como Deus nunca está com pressa, mas nunca chega atrasado?
[pausa dramática]
A paciência não é um atraso. É uma espera com propósito. É a confiança de que Deus está trabalhando mesmo quando parece estar em silêncio.
[PNL – Âncora visual: estenda a mão aberta]
Guarde isso: Paciência é a fé que aprendeu a descansar.
Não confunda paciência com calma natural. Paciência espiritual é dom, é fruto, é graça.
[Gesto: bater no peito com leveza]
Ela nasce em quem foi regenerado, e é cultivada pela comunhão com Deus.
“Tu, porém, Senhor, és Deus compassivo e cheio de graça, paciente, grande em misericórdia…” (Salmos 86:15)
[PNL – Repetição enfática]
Deus é paciente conosco. Deus é paciente com você. Deus é paciente com a sua história.
Ninguém aprende paciência no conforto. Ela se forja no deserto, no silêncio das orações sem resposta imediata, nas promessas que ainda não se cumpriram.
“Esperei com paciência pelo Senhor, e Ele se inclinou para mim…” (Salmo 40:1)
[Gesto: braços abertos]
Deus usa as esperas para moldar nosso caráter.
[PNL – Visualização orientada:] Feche os olhos e imagine uma semente no escuro da terra. Invisível, silenciosa… mas viva. Assim é o que Deus está fazendo em você.
“Sejam pacientes, suportando uns aos outros com amor.” (Efésios 4:2)
Queremos ser tratados com misericórdia, mas muitas vezes somos impacientes com o erro dos outros.
[Gesto: mão no peito, depois apontando para o outro]
Quem conhece a paciência de Deus se torna paciente com os irmãos.
Como desenvolver a paciência?
Ore pedindo ao Espírito que a gere em você [sugira com as mãos voltadas ao céu]
Aprenda a esperar o tempo de Deus com esperança
Seja mais gentil com quem falha com você
Lembre quantas vezes Deus teve paciência com você [olhar profundo e compassivo]
“O Senhor é bom para os que nele esperam, para a alma que o busca.” (Lamentações 3:25)
[Tom mais forte, com ênfase]
Deus está te ensinando a esperar!
Não desista!
A paciência não é fraqueza. É força espiritual.
É fé que sabe esperar.
[PNL – Reforço final: toque o peito e diga junto com a igreja]
“Senhor, dá-me um coração paciente, como o Teu.”
[Ore de forma inspiradora, pedindo ao Espírito Santo que desenvolva a paciência nos corações da congregação, e que possamos refletir a longanimidade de Cristo em nossa vida.]