Categoria: Frutos do Espírito

A temperança (Domínio próprio) é o último fruto do Espírito que Paulo menciona em Gálatas 5:23. Ela se refere à capacidade de exercer autocontrole, sendo moderado em nossas ações, pensamentos e desejos. Em um mundo onde a indulgência é frequentemente exaltada e onde somos constantemente tentados a buscar gratificação imediata, a temperança é um lembrete poderoso de que, como cristãos, somos chamados a viver com equilíbrio e domínio próprio.

A mansidão é frequentemente mal interpretada no mundo atual. Algumas pessoas associam mansidão à fraqueza ou à falta de ação. Porém, à luz das Escrituras, a mansidão é um sinal de grande força interior, pois ela envolve controlar nossas emoções, respostas e atitudes, especialmente em situações difíceis. A mansidão não é passividade; é a capacidade de agir com calma e sabedoria, mesmo quando desafiados.

Fidelidade é uma joia rara em um tempo onde promessas são feitas e quebradas com facilidade. Em um mundo onde a instabilidade emocional, os relacionamentos superficiais e a inconstância espiritual ganham espaço, a fidelidade desponta como um testemunho poderoso do caráter de Cristo em nós.

Benignidade é mais do que ser legal. É bondade ativa, que age com compaixão, generosidade e misericórdia. No original grego (chrēstotēs), essa palavra carrega a ideia de suavidade, utilidade amorosa e benevolência prática. É o Espírito de Deus tornando nosso caráter semelhante ao de Jesus, que “andou fazendo o bem” (Atos 10:38).

A palavra “paciência”, na versão Almeida Revista e Atualizada, é traduzida como longanimidade, que significa “ânimo longo”, ou seja, a capacidade de suportar o sofrimento, esperar com constância e responder com mansidão, mesmo diante da adversidade.

O Que É a Paciência Espiritual: A paciência como fruto do Espírito vai além da tolerância ou de esperar calmamente na fila do banco. Trata-se de uma disposição do coração gerada por Deus em nós

A paz, como fruto do Espírito, não é simplesmente a ausência de conflitos. É a presença constante de Deus no coração, mesmo quando tudo ao redor parece desmoronar. Essa paz excede a compreensão humana, porque vem do alto, do próprio Senhor que é chamado Príncipe da Paz.

1. Paz que vem do alto
Jesus nos prometeu essa paz:

“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.”
(João 14:27)